quarta-feira, 11 de abril de 2012
Tal como o frasco de verniz rubro tornou toda a minha branca colcha vermelha, também assim todo o meu ser se inundou de solidão. Toda ele foi alastrado por uma onda gigante - um tsunami enorme, assustador, de solidão. Com ele veio o silêncio ruidoso, o doer miudinho do coração, as lágrimas que rolam quente pelo meu rosto fugindo desesperadamente da minha alma que soluça. Com ele veio o desamparo da descoberta de que o sitio a que pertencia, não mais me espera de braços abertos, sorridente. E aquele vazio que não se pode descrever, mas que é negro, negro, negro, e que nos engole, e nos consome, até que a nossa mente, alma e corpo, dormentes, deixem de saber o que é viver, e saibam apenas como tentar sobreviver.
terça-feira, 10 de abril de 2012
quinta-feira, 5 de abril de 2012
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