Sinto o peso da pressão a obrigar o meu ser a curvar-se e a render-se. Já não estou a conseguir suportar os testes, os trabalhos, as apresentações. É o último esforço, mas está a custar tanto... Escola, por favor, abrevia o teu fim e anuncia a chega do tão desejado e precioso Verão.

Depois vem o sofrimento para os exames, mas isso já é outra coisa pior.

   Que desespero, que dores no peito, sinto-me tão perdida...
   Receio tanto por mim como por ti.
   No entanto mais por ti, e isso vai acabar comigo e com os meus pobres e saturados nervos.
   Merda para a porcaria das notas, dos professores (alguns) e dos exames.

   Querido Verão, anseio pela altura em que disponibilizarei todo o meu dia para me presenteares com a tua alegria. Por favor, sê generoso.

Antenciosamente, eu.

Gostava que todos os dias fossem assim. Aliás, amava. 

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