
A minha tia há já algum tempo leu um livrinho com uma capa linda, que me fascinava, pois parecia um daqueles livros de contos bonitos que os nossos pais nos contavam quando eramos novos para que adormecessemos com sonhos sobre as histórias tão fantásticas em que tudo acabava com um sorriso, mas em vez de lombada fina com umas 20 páginas cheia de desenhos e pouco texto, este tinha uma lombada grandinha. Mas apenas a beleza da capa me prendia. Nunca conseguira ler o título.
E então, um dia, cheiinha de curiosidade, perguntei à minha tia como se chamava aquele livro de capa azul e dourada. E ela ergueu-o no ar e disse de forma muito clara o seu nome: "O Livro das Coisas Perdidas". O titulo prendeu-me a atenção, e ela leu-me o que vinha na contra-capa do livro: "Quando David, um menino de doze anos, se refugia do seu sofrimento nos mitos e contos de fadas de que a sua mãe, agora morta, tanto gostava, percebe que o mundo real e a fantasia se confundem. é então que começam a acontecer coisas más. E chega o Corcunda. David é violentamente impelido para uma terra habitada por heróis, lobos e monstros, cujo rei guarda os seus segredos num livro lendário... O Livro Das Coisas Perdidas. Tudo o que podes imaginar é real. ".
E pronto, acabou, rendi-me ao livro. Posso dizer que ao inicio parece um conto para crianças, incrivelmente bem escrito, mas, com o desenrolar da história, é incrivelmente assustador.
Aconselho, amigos!
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