sexta-feira, 29 de abril de 2011

Asshole

Meu Deus, conseguiste algo que achava impossivel. Ai, tenho medo de o admitir, mas talvez até já passe de um mero interesse por ti, pela tua pessoa...
Passei a ansiar para que metesses conversa comigo todos os dias, e acabava por perdoar quando desviavas a conversa agradável que tentava ter contigo para a de sempre... Passei a sorrir de cada vez que via o teu nome no ecrã do telemóvel.
Passei a acompanhar o teu sentido de humor e a admirá-lo, e, por fim, passei a rir à gargalhada com toda e qualquer sms tua.
E agora... Agora, passei a adorar a maneira como me fazes sorrir que nem uma tontinha perante ti, e a maneira como a minha gargalhada audível flutua com poucas palavras tuas. E acho que precisso disso todos os dias. Preciso que te lembres de mim todos os dias. Desejo a tua atenção.


E agora? Agora és um imbecil que me dá a volta à cabeça, e me deixa com os braços estendidos, imóveis, à espera de algo que não vai acontecer.
Obrigadinha.
Otário.

Kikinho (Cookie)


Sinto-me insegura e algo desesperada e medrosa quando estou sozinha em casa contigo, meu Kikinho, pois apesar de saber que te encontras no quintal, a minha fraqueza perante ti pode fazer-me vacilar, e basta um miar desesperado ou um pedido de conforto à minha janela para que toda eu me demorone em lágrimas e te queira acudir. Nunca te esqueça, amo-te mais do que alguma vez conseguirás perceber...

terça-feira, 26 de abril de 2011

As luzes mecânicas de Lisboa (Estrelas)

Podia passar as noites no telhado morno com o calor acumulado ao longo do dia a contá-las. Podia anotar quais as mais brilhantes, e procurar constelações. As ursas, maior e menor. Podia até ver que tamanho tinham, comparativamente ao meu polegar, e maravilhar-me com as maiores. Podia ver as 'ondas' de uma cor quase violeta que elas deixam, o seu rasto. Podia sorrir todas as noites no telhado morno ao fazê-lo. Mas não. Ao deitar-me no telhado, a única coisa que consigo ver são nuvens, cinzentas e opacas, que não deixam transparecer o brilhos delas. A única coisa que se pode observar, é um escuro que pinta todo o céu, e em todo ele não consta nem uma. Nem uma estrela. Ao invés, são os candeeiros altos de lâmpadas de vidro que emitem a sua luz artificial, e desta vez, é-lhes concedidos a eles o dever de nos orientar, perante tanto escuro que o céu reflecte, que ironicamente, é causado pelas luzes mecânicas em ruas de Lisboa.



quinta-feira, 21 de abril de 2011

Sonho

Sim, posso afirmar que não estou apaixonada, mas há uma atracção. Acabei mesmo por ter um sonho com ele, em que a parte mais 'perversa' foi deixada de lado na minha mente, (enquanto que se fosse na dele, seria aquilo a que ele daria mais importância) e apenas brilhou o carinho com que me tratou quando observava o meu corpo semi-nu que abraçava de forma laça uma almofada que mais parecia um peluche felpudo a tapar o meu peito nu, enquanto sorria docemente para o meu estado adormecido perfeitamente pleno, e mais tarde se inclinava para beijar ao de leve os meus lábios carnudos, e me acariciava a face com as costas da mão direita, fazendo as minhas faces ruborizarem inconscientemente, acordando eu com o toque agradável.

sábado, 16 de abril de 2011

Cookie, meu Cookie..

Fiquei apavorada quando te vi a dirigires-te a mim assim, com esse olhar louco, alucinado nos teus olhos amarelos. Não parecias tu. Atacaste-me vezes sem conta, e os meus gritos foram abafados pela solidão da casa vazia. Dava até para ouvir os rasgões que impunhas na minha pele, mutilando o meu braço por completo. Tentava afastar-te, mas continuavas a saltar para cima de mim, e num mero segundo causavas-me mais dor. Consegui deixar-te confuso com a manta por cima de ti, e escapar, fechando a porta da casa de banho atrás de mim, encurralando-te lá dentro. A queda que dei a seguir, não foi da perda de sangue e das tonturas que teimava causar-me, foi sim do medo que caiu sobre mim. Não parecias minimamente o gatinho que sempre mimei desde que veio para mim.
Chorei, chorei tanto tanto tanto, mas nem era bem pela dor em si, foi por me teres atacado a mim, de forma tão injusta, eu, que te amo acima de tudo, que te mimo mais do que ninguém, eu que te deito à noite aconchegado entre mantas e festinhas, eu que te alimento e que te beijo todos os dias. E, com o susto que apanhaste, ou o que quer que tenha sucedido, atacaste-me a mim. Logo a mim.
As pessoas ficam admiradas quando me vêem a chorar com pena de ti, por estares preso no jardim, e por não te deixarem entrar de novo. As pessoas pergunta-me como consigo ter pena de ti, depois daquilo que me fizeste, como te consigo perdoar, depois de tudo, do tempão que fiquei no Centro de Saúde para ser atendida, das insónias excessivas, e da tua imagem a atacar-me a repetir-se vezes sem conta na minha cabeça. Mas a verdade é que acho que nunca houve nada a perdoar, eu sei que, de certo modo, não tiveste culpa. Algo aconteceu para te deixar tão transtornado, e posso afirmar que o meu amor por ti não diminuiu, seria incapaz de diminuir, apenas terei de ter mais cautela quando me voltarem a permitir a nossa aproximação, que não parece estar muito próxima.
Não imaginas como tenho saudades de te afagar a cabeça, e das tuas torrinhas na minha cara.

quinta-feira, 14 de abril de 2011


Book

Folheio as suas páginas com um ritmo irregular. Tão depressa quero devora-las e saber o que me espera mais à frente, como desejo saboreá-las com calma. Não sei como será que este capitulo vai acabar, se terá continuação ou não. Desejo saber, e desejo continuar na ignorância.

Veremos.




Gosto de metáforas ;D

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Única



Sim, de certo modo, sou
única. Não conheço mais ninguém que olhe para as relações dos adolescentes de hoje em dia, como eu olho. Talvez isso me prejudique, talvez não. Sei sim que, agora, nesta idade, os rapazes não têm maturidade para compreenderem e partilharem da minha maneira ingénua e singela de ver o mundo. Por isso terei de arcar com as consequências.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

I had a Summer blast :) (even though it's not summer yet)

Eu sei que ainda só estamos em Abril.Mas o dia de hoje pareceu mesmo verão, e eu estava verdadeiramente feliz :)

sábado, 9 de abril de 2011

Jane Austen's World (L)


Sinto quase que não pertenço aqui... Pertenço ao mundo que Jane Austen descreve nos seus livros tão maravilhosos, que se fazem ver nas adaptações de cinema que me fazem sonhar.
Sinto-me quase como uma menina pequena, que acabada de ver um filme que adorou, anseia chegar a casa, e usar tudo o que estiver ao seu alcance para ficar igualzinha à personagem do filme. Hoje senti-me mesmo assim. Mas, como é óbvio, aquilo que precisava para imitar perfeitamente 'Orgulho e Preconceito', 'Persuasão', ou até 'Emma', não me está, nem nunca mais estará ao meu alcance e dispor.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

I'm kind of what you call: a LOSER
*sigh*

sábado, 2 de abril de 2011

Persuasion - Jane Austen - Captain Wentworth's Letter to Anne Elliot

"I can listen no longer in silence. I must speak to you by such means as are within my reach. You pierce my soul. I am half agony, half hope. Tell me not that I am too late, that such precious feelings are gone for ever. I offer myself to you again with a heart even more your own than when you almost broke it, eight years and a half ago. Dare not say that man forgets sooner than woman, that his love has an earlier death. I have loved none but you. Unjust I may have been, weak and resentful I have been, but never inconstant. You alone have brought me to Bath. For you alone, I think and plan. Have you not seen this? Can you fail to have understood my wishes? I had not waited even these ten days, could I have read your feelings, as I think you must have penetrated mine. I can hardly write. I am every instant hearing something which overpowers me. You sink your voice, but I can distinguish the tones of that voice when they would be lost on others. Too good, too excellent creature! You do us justice, indeed. You do believe that there is true attachment and constancy among men. Believe it to be most fervent, most undeviating, in

F. W.

"I must go, uncertain of my fate; but I shall return hither, or follow your party, as soon as possible. A word, a look, will be enough to decide whether I enter your father's house this evening or never."