sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Inseri os phones no telemóvel, e pu-los nos ouvidos. Encostei-me às almofadas e enrosquei-me no quente da minha cama. Meia-noite e vinte. Entrei no leitor mp3 do meu blackberry branco, pesquisei nos artistas ''Coldplay'', de todos os albúm escolhi o ''Mylo Xyloto'' e pus a tocar aquela música que me lembra de ti.
Sim, eu contei-te que adormeci a ouvi-la, e consecutivamente, adormeci a pensar em ti.
Mas o que eu não te contei foi que antes das nossas memórias conseguissem dar-me a oportunidade de adormecer, eu lembrei-me de tudo.
Lembrei-me do dia em que começaste a falar comigo, o dia em que me enviaste o primeiro arroba, o dia em que disseste (a sério) que gostavas de mim, o dia em que disseste que eras meu se eu fosse tua, o dia em que fui ter contigo - e os arrepios frios que sinto na barriga sempre que me lembro desse dia assolaram-me - o dia em que finalmente vieste de férias e vieste logo ter comigo, todos os nossos passeios, o dia dos teus anos, o dia em que fizemos dois meses, o dia em que me entreguei a ti de corpo e alma, o dia em que demos aquele passeio lindo a Belém (foi nesse dia que te viciei nesta nossa música) e finalmente, a minha memória mais presente: a nossa conversa no parque dos pinheiros ontem. Posso confessar-te que é das coisas que mais gosto em ti, é quando dizes ''vamos passear!'' e pegas em mim e desertamos o local onde nos encontramos para nos dirigirmos para o nosso próprio mundo. É esse o meu refúgio, onde me sinto completa, segura, e onde sinto que não pode existir tristezas, porque tu retiras-me todo o mal e tristeza que carrego na minha alma saturada, e devolves-me o sorriso que me abandona. De facto, tu és o meu sorriso. As histórias que contaste - a maneira como as contaste - enquanto estávamos naquele banquinho de madeira no meio do jardim, eu com a cabeça pousada no teu colo enquanto me davas festinhas no cabelo e na cabeça; elas foram o ponto alto do meu dia. A maneira fantástica como dizes tudo o que tens por dizer, todas as tuas ideias e opiniões, as tuas alegrias e desilusões, tudo. E aí sim, eu consegui adormecer.

E afinal de contas, nunca é tarde de mais para te dizer isto...
Coldplay - Mylo Xyloto - Paradise 
Tu fascinas-me, amor.

3 comentários:

  1. o amor aquece completamente a nossa alma e o nosso coração *

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  2. Aiii que post lindo querida (: Somos mesmo parecidas na personalidade, digo isto porque és exactamente como eu, estamos sempre a relembrar os momentos que passamos com a nossa cara-metade. E a maneira como escreves Inês, eu identifico-me tanto (: Continua assim, a escrever e a sentir-te tão apaixonada e feliz *

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  3. O amor.... aiaiai... é mesmo a coisa mais linda :)
    Independentemente de tudo q façamos ou que possa acontecer.

    -- Não há sentimento mais puro --

    Está Lindo o teu post!
    Adoro o teu blog
    beijinhos

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