Eles hoje não se encontravam lá. Não estavam lá, a coordenar os seus graciosos passos de dança com a brisa suave da tarde. Não estavam debaixo da velha àrvore sentados nos banquinhos de madeira, e os seus risos melodiosos e estridentes como fios de água crisalina não puderam ser ouvidos. Os abraços apertados não não foram vistos, e as gargalhadas foram mudas.
Quer parecer-me que a grande àrvore também sentiu a sua ausência, pois sempre que eles se encontram debaixo dos seus ramos, ela solta folhas doiradas e vermelhas e deixa-as cair sobre os seus cabelos, e emoldura-lhes com as cores quentes do outono as faces sorridentes; porém ela hoje não soltou nem uma folha, não achou por bem enfeitar somente o chão, em vão e sem qualquer propósito, com certeza.
Julgo até ter ouvido os longos suspiros que brotavam do velho e largo tronco.
Também eu senti a falta da demonstração daquele amor.
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