Estou muito nostálgica. Montes de memórias me atravessam a mente lentamente, e deixam-me com um sorriso cravado no rosto. São todas óptimas. Principalmente memórias de infância, de uma casa que amo, de pessoas com as quais não consigo imaginar uma vida na qual elas não façam parte.
E num segundo mudaram. São memórias dele. Do meu amor. Ele faz-me falta a todos os segundos. Lembro de vários momentos, mas principalmente de dois, tão detalhados na minha fraca memória que até custa a crer. Estou "demasiado" apaixonada por ele. O que é óptimo. Nunca senti o que estou a sentir, mas também mete meto, ando medrosa também.
Estou a visualisá-lo. É engraçado, mas por cada momento nosso, cada mensagem, cada conversa, cada sorriso, cada olhar, cada carícia, cada beijo, cada palavra, cada imagem... de cada vez que o vejo parece que me volto a apaixonar como no primeiro dia em que me apercebi, uma e outra vez, sempre sucessivamente. Quero partilhar tanta coisa com ele, ver, aprender e ensinar-lhe tanta coisa. A cada coisa que diz sinto-me mais próxima dele. É como se tivesse sido feito mesmo à minha medida, centímetro a centímentro. É umas das pessoas sem as quais já não me imagino...
Gosto destas memórias, gosto de me sentir nostálgica. Não me quero esquecer de tantos segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses e até anos. Mas por vezes a minha memória que se assemelha à de um peixe não mo permite.
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