
"Prefere viver na ignorância, mas "feliz" ou ser confrontada com a realidade, passar um mau bocado, mas manter-se na luz, Inês?" A pergunta dela apanhou-me desprevenida. Relembrei rapidamente o modo como tinha sido confrontada com esta mesma pergunta há pouco mais de 7 meses. Ela chamou-me de novo a atenção, fazendo-me regressar à sala de aula: "Então Inês? Decida-se!" disse com um sorriso, ansiosa pela minha resposta no meio de todo o burburinho incómodo que se tinha instalado.
"Eu tive de fazer essa escolha há relativamente pouco tempo. Fui obrigada a tal. E escolhi." E enfrentei-a olhando-a agora: " E escolhi ser uma ignorante, no entanto feliz..."
Ela virou a cabeça sem me dar a conhecer a sua opinião e perguntou a de um outro meu colega.
E deixou-me ali, na primeira carteira a pensar...
É verdade. Foi a minha escolha. Eu sou uma ignorante com uma felicidade de certo modo "falsa".
"Eu tive de fazer essa escolha há relativamente pouco tempo. Fui obrigada a tal. E escolhi." E enfrentei-a olhando-a agora: " E escolhi ser uma ignorante, no entanto feliz..."
Ela virou a cabeça sem me dar a conhecer a sua opinião e perguntou a de um outro meu colega.
E deixou-me ali, na primeira carteira a pensar...
É verdade. Foi a minha escolha. Eu sou uma ignorante com uma felicidade de certo modo "falsa".
Sem comentários:
Enviar um comentário