quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Vergonha;
Inutilidade;
Desespero.
Nada do que eu digo ou faço está certo, e todo e qualquer pedido de ajuda que emito é interrompido por alguém que não o compreende e em vez de me ouvir e aconselhar bem, desfaz o meu ponto de vista e impõe o seu. Sinto-me sozinha no meu pequeno barquinho, e já nem eu mesma me compreendo...

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Tenho uma familia feliz, tenho amigos excelentes que se preocupam comigo, tenho um namorado maravilhoso, tive um Natal que não podia ter sido melhor, tenho uma casa, tenho o calor interior que alguém feliz deve ter, tenho comodidades, tenho comida na mesa, tenho a música, e até tenho uma febre que gosta tanto de mim que me acompanha há nove dias! ahahah... mas então... porquê este vazio todo?...

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

É já daqui a poucas horas. Vou ter forlças para me abstrair das dores para ir ter contigo. Vou buscar-te ao aeroporto, meu querido. Vou esperar com anseio a tua passagem atravez daquela grande porta. Já tenho tantas saudades tuas...

domingo, 18 de dezembro de 2011



Apesar de estarmos no meio da confusão, com a música altíssima, encontrões e luzes psicadélicas que nos cegavam, quando finalmente encostei a minha cabeça no teu ombro tudo à volta pareceu cessar.
A multidão outrora agitada parecia ter desaparecido, a música parecia ter acalmado para uma música de fundo que se mostrava pouco nítida e a tua mão direita pousava firme na minha cintura, puxando-me para ti, enquanto me acariciavas a cabeça com a esquerda.
O nosso passo de dança foi abrandando, até que parámos, puxaste-me a minha cara sorridente para ti e deste-me o beijo mais doce que alguma vez me fora oferecido.
Os arrepios frios voltaram a abraçar-se à minha barriga.
E de repente a multidão, a música e as luzes voltaram.
Mas nós continuámos ali parados a olhar-nos nos olhos, e a transmitirmos um ao outro o nosso amor.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Oh amor, estavas tão querido com os teus primos bebés *.* fiquei maravilhada.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Amo-te amo-te amo-te amo-te amo-te amo-te amo-te amo-te amo-te amo-te amo-te amo-te amo-te amo-te amo-te amo-te amo-te amo-te amo-te







4 meses e uma rosa branca@

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O dia de hoje foi perfeito.
Começou com a rosa linda e perfeita que me ofereceste:
Continuou com o passeio completamente perfeito em Belém:
E terminou com a perfeita simpatia com que a minha família te aceitou.

Amo-te.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Estes somos nós

Esta é a nossa casa

Isto são as nossas almofadas

Este é o nosso pequeno almoço diário

Este é o nosso cão

Este é o nosso (meu, enfim) gato

E este é o nosso bebé (:
Amo-te

Ando a remexer na gavetinha das lembranças, meu amor, e é tão agradável fazê-lo!
Ando a lê-las com toda a atenção, a prestar atenção aos mais pequenos promenores, a sorrir com as imagens, e a reviver as memórias.
Ainda há pouco li sobre o nosso primeiro encontro na praia. E veio o cheiro da maresia encher-me a alma com os sorrisos nervosos e as borboletas a dançarem na minha barriga.
Adoro este nosso mundo, que só eu e tu compreendemos, que só eu e tu vivemos, diáriamente, para sempre. Amo-te.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Hoje montei a minha árvore de Natal e decorei com belas bolas brancas e vermelhas, com luzes que brilham muito e estrelas cintilantes.
Decorei a minha casa de cima a baixo, e meti a minha estrela luzidía pendurada no meu quarto.
E para completar a perfeição do meu dia vi o 'Nightmare Before Christmas' com o meu amor. Um dia magnífico, indeed!

terça-feira, 29 de novembro de 2011

A mãe ontem queixou-se de ti. Disse que só fazes disparates e que és um inferno de gato e que não sabe mais o que te fazer.
Depois disse que estava a pensar deixar-te num parque em Oeiras onde há montes de gatinhos rebeldes como tu, e onde te poderão alimentar. E apesar de ser isso que já andava a dizer algum tempo à mãe, quando foi ela a dizer-me a mim, teve um impacto diferente.
Eu sofro porque já não te tenho aos pés da minha cama a ronronar, porque já não te consigo pegar ao colo, porque não me vens esperar à porta de casa com miares a transbordar de saudades, e porque este ano não me acompanharás quando fizer a árvore de Natal. Sofro porque me deixaste sozinha.
Mas sei que sofrerei também se a tua presença desaparecer também do meu quintal ou da janela da casa-de-banho ou do quarto.
Não te posso abandonar porque és o meu bebé, porque sempre te amei apesar de tudo. Mas não te posso manter comigo porque me metes medo, a mim e a toda a gente.
Qual é a solução, meu Cookie?

"In a bullet-prove vest
With the windows all closed
I'll be doing my best
& I'll see you soon
In a telescope lens
& when all you want is friends
I'll see you soon"

sábado, 26 de novembro de 2011


24 de Novembro de 2011

Enquanto estava a adormecer ele afagava-me o cabelo com doces caricias e suavemente sorriu e suspirou: "Vou olhar para ti como se não houvesse amanhã..." e beijou-me a testa, continuando entretido a mimar-me enquanto eu lentamente adormecia.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Inseri os phones no telemóvel, e pu-los nos ouvidos. Encostei-me às almofadas e enrosquei-me no quente da minha cama. Meia-noite e vinte. Entrei no leitor mp3 do meu blackberry branco, pesquisei nos artistas ''Coldplay'', de todos os albúm escolhi o ''Mylo Xyloto'' e pus a tocar aquela música que me lembra de ti.
Sim, eu contei-te que adormeci a ouvi-la, e consecutivamente, adormeci a pensar em ti.
Mas o que eu não te contei foi que antes das nossas memórias conseguissem dar-me a oportunidade de adormecer, eu lembrei-me de tudo.
Lembrei-me do dia em que começaste a falar comigo, o dia em que me enviaste o primeiro arroba, o dia em que disseste (a sério) que gostavas de mim, o dia em que disseste que eras meu se eu fosse tua, o dia em que fui ter contigo - e os arrepios frios que sinto na barriga sempre que me lembro desse dia assolaram-me - o dia em que finalmente vieste de férias e vieste logo ter comigo, todos os nossos passeios, o dia dos teus anos, o dia em que fizemos dois meses, o dia em que me entreguei a ti de corpo e alma, o dia em que demos aquele passeio lindo a Belém (foi nesse dia que te viciei nesta nossa música) e finalmente, a minha memória mais presente: a nossa conversa no parque dos pinheiros ontem. Posso confessar-te que é das coisas que mais gosto em ti, é quando dizes ''vamos passear!'' e pegas em mim e desertamos o local onde nos encontramos para nos dirigirmos para o nosso próprio mundo. É esse o meu refúgio, onde me sinto completa, segura, e onde sinto que não pode existir tristezas, porque tu retiras-me todo o mal e tristeza que carrego na minha alma saturada, e devolves-me o sorriso que me abandona. De facto, tu és o meu sorriso. As histórias que contaste - a maneira como as contaste - enquanto estávamos naquele banquinho de madeira no meio do jardim, eu com a cabeça pousada no teu colo enquanto me davas festinhas no cabelo e na cabeça; elas foram o ponto alto do meu dia. A maneira fantástica como dizes tudo o que tens por dizer, todas as tuas ideias e opiniões, as tuas alegrias e desilusões, tudo. E aí sim, eu consegui adormecer.

E afinal de contas, nunca é tarde de mais para te dizer isto...
Coldplay - Mylo Xyloto - Paradise 
Tu fascinas-me, amor.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Eu sei. Eu sei que sou um monstro. Mas eu juro que não faço por mal, mãe...

domingo, 13 de novembro de 2011

Há 3 meses atrás, no dia 13 de Agosto, eu senti uma das melhores sensações da vida. Eu senti-me apaixonada, e senti que era correspondida. Eu senti as minha bochechas doerem de tanto sorrir, senti-me corar de cada vez que os nossos olhares pousavam um no outro, senti-me irrequieta, senti que não conseguia ficar sem ele e que precisava que ele me viesse a amar, senti arrepios frios na barriga e uma vontade de o beijar e abraçar incontrolável, mas no entanto tão amorosa e singela.
E hoje, passados exactamente 3 meses, senti-me, de novo, exactamente assim: como na primeira vez. Amo-te, tanto...

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Hoje a minha melhor amiga faz anos. Ela é linda (:

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Vens sempre chorar para a minha janela, encharcado até aos ossos, num pedido de socorro, de ajuda, de acolhimento para um sitio quente e confortável, e quem sabe de um abraço que te aqueça... Mas eu estou sempre nesta posição inútil, em que não consigo fazer nada para te ajudar... Desculpa meu querido, perdoa-me...

terça-feira, 8 de novembro de 2011

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Sorri. Sorri como se não houvesse amanhã. Mostra ao mundo a tua gargalhada audível e contagia-o, pois não há ser que te resista.
Abraça-me. Abraça-me como se o o único amanhã existente fosse hoje, e nunca me deixes - mesmo quando as dificuldades teimarem que tomemos caminhos diferentes, vira-lhes as costas - nós estamos tão bem juntos.
Eu preciso de ti, a minha felicidade está agora dependente de ti, do teu sorriso, dos teus olhos, da tua cara, do teu abraço apertado que ao envolver-me me deixa quase num estado de inconsciência.
Sinceramente? Já não sei como é viver sem ti... Parece nem fazer sentido...
Por isso, sorri. Sorri para mim enquanto me agarras a cara com as tuas mãos grandes, e continua a sorrir. E ama-me. Senpre.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011


I think finally found a note to make you understand
If you can hear it, sing along and take me by the hands
Keep myself inside your head, like your favorite tune
And know my heart is a stereo that only plays for you ♥

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Amor... Sabes do que é que eu gosto mais?
De quando ficamos a olhar-nos nos olhos... Gosto tanto.
Por vezes desvio o olhar, e percorro toda a tua cara: as tuas bochechas apetitosas, o queixo firme acompanhado do maxilar forte, os teus lábios perfeitamente delineados que quase parecem ter sido desenhados no teu rosto, o teu narizinho lindo, as tuas sobrancelhas escuras e a testa lisa e linda, perfeita para dar montes de beijos. E regresso então para os olhos. Esses são das coisas que mais me prendem em ti , essa imensidão azul e amarela que nem dá para descrever o que espelham, esse promenor que deixa o teu semblante perfeito.  Fascinam-me. São eles que me fazem perder completamente a noção de tempo e espaço que nos rodeia quando os fito. Ontem, até a música de fundo dos Bon Iver parecia ter-nos dado a privacidade que o tempo nos deu ao voar e perder-se, e o espaço nos concedeu ao desertar para outro lado.
Nem imaginas como me sinto à tua volta.

domingo, 23 de outubro de 2011


TENHO SAUDADES TUAS..


Um dia pego em ti e fugimos para passear.. Vamos a Londres. Quero ir a Londres.
É engraçado como, com o frio, as minhas mãos parecem ficar mais pequenas, frágeis, e os dedos mais fininhos. Gosto desta sensação, e hoje, finalmente, ela voltou.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011


For you, I sigh, for you, dear only
Why haven’t you seen it, I’m all for you
Body and soul
I tell you, I mean it, I’m all for you
Body and soul
I’d gladly surrender myself to you
Body and soul

Agora sim sei o que é amar alguém incondicional e plenamente. Tudo o que faço contigo tem um impacto gigante na minha memória e no meu ser, e tudo se torna especial.
E agora, agora que venha o maravilhoso inverno, e que nos envolva no seu abraço frio. Com ele virão os gorros e os cachecóis, e será esse o clima dos miminhos, e clima que nos proporcionará uma vontade gigante de estarmos sempre abraçados, de puxarmos os cachecóis e gorros um do outro, e entrelaçarmos as nossas mãos desajeitadamente com as luvas, de passearmos à chuva e de nos embrulharmos em mantas enquanto vemos um filme em tardes cinzentas. E vamos fazer isto este ano, para o ano, para o ano que se segue, daqui a cinco anos, daqui a 10 anos, 20, 30, os que nos forem possíveis atingir.
Eu amo-te. Tu és meu. E eu sou tua, sempre.

Não sei porquê, mas hoje quando olhei para ti vi de novo o meu pequeno bebézinho. Vi-te de novo a fazer um ruído que tentava soar como um miar, e voltei a sorrir a ver-te tentar correr quando ainda nem sequer andavas como deve de ser. Eras de novo minúsculo e cabias nas minhas mãos. O teu pêlo desalinhado conjugava com os olhinhos azuis de bebé, e acordavas-me de novo todas as manhãs para te dar leite, e todas as noites para te embalar. Ficavas eufórico quando chegava a casa, e acarinhavas-me quando me sentia embaixo. É incrível a quantidade de memórias que se consegue obter num tão curto espaço de tempo... E decidi confrontar os meus medos e dar-te uma festa na cabeça. Assim que o fiz começaste logo a ronronar e deste uma torrinha na minha mão. Eu sorri, e vieram-me as lágrimas aos olhos - acontece-me sempre que te vejo, talvez pelas saudades avassaladoras que sinto, ou talvez por medo e não perceber como é que chegámos a este ponto. E tu olhaste-me com um olhar amoroso, mas ao mesmo tempo triste, e vi em ti reflectido o meu estado de espírito. Oh meu pequeno gatinho, podias ter tido tudo. Podíamos. Mas deitaste tudo a perder... sinto tanto a tua falta...

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Ninguém tem sequer uma mínima noção de como sinto falta destes momentos assim. Ninguém sabe como me fazes falta.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Eles hoje não se encontravam lá. Não estavam lá, a coordenar os seus graciosos passos de dança com a brisa suave da tarde. Não estavam  debaixo da velha àrvore sentados nos banquinhos de madeira, e os seus risos melodiosos e estridentes como fios de água crisalina não puderam ser ouvidos. Os abraços apertados não não foram vistos, e as gargalhadas foram mudas.
Quer parecer-me que a grande àrvore também sentiu a sua ausência, pois sempre que eles se encontram debaixo dos seus ramos, ela solta folhas doiradas e vermelhas e deixa-as cair sobre os seus cabelos, e emoldura-lhes com as cores quentes do outono as faces sorridentes; porém ela hoje não soltou nem uma folha, não achou por bem enfeitar somente o chão, em vão e sem qualquer propósito, com certeza.
Julgo até ter ouvido os longos suspiros que brotavam do velho e largo tronco.
Também eu senti a falta da demonstração daquele amor.

domingo, 16 de outubro de 2011

quinta-feira, 13 de outubro de 2011


Oh, well the nights are so cold, and I'm breathing you in Well there's blood on the streets, and it's darker than sin
I don't where I am going, I don't want to know anyway
I just need you here, 'cause you are my sundown
You are my sundown, you are my sundown, you are mine



Two little months baby.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Então ele sussurrou-me baixinho, enquanto me afagava a cabeça e observava os meus olhos baixos: "E é isso amor, tu comigo és livre, e hás-de ser sempre livre, sempre." E esboçou aquele sorriso magnifico que indicava que aquela tinha sido a conclusão perfeita.
E eu petrifiquei.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

No jardim econtrar-se-á um longo carvalho, e no Outono ele encher-se-á com as mais belas cores douradas e vermelhas, e vão cair por cima das nossas cabeças enquanto dançamos eufóricamente ao ritmo da brisa fresca. Quando o frio começar a apertar, iremos recolher-nos em casa. A nossa casa. Aliás! o nosso lar, no qual todo e qualquer recanto vai ter uma memória, um sorriso, uma moldura preenchida com uma cara de peixe, uma dificuldade superada, o cheiro a chocolate quente em noites de inverno, o aroma a maresia que trarás depois das tuas manhãs passadas na praia, a melodia da minha voz e os meus desvaneios musicais na flauta. A nossa casa vai ter uma lebrança de cada viagem que faremos, e vai ser contruida a partir de pequenos mimos - ela vai transbordar de amor. Construi-la-emos para ti, para mim, para nós, para aqueles que amaremos como nossos.
E porque? Porque tudo o que eu faço, eu faço-o para ti, na esperança de que te deixe orgulhoso de mim, na esperança de que me continues a amar até que a nossa eternidade alcance o limite, porque tu és o meu tempo, és a minha melodia, és o meu riso, és a minha disposição, és a minha orientação, o meu sonho, o meu acordar, a minha inspiração, a minha vida e o meu pôr do Sol. És o meu mundo, e eu amo-te, incondicionalmente.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Hoje apercebi-me de que talvez a minha paixão não seja realmente algo para que eu tenha vocação. Estou de rastos.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Coldplay - Yellow

Look at the stars ,
Look how they shine for you
And everything you do
Yeah they were all yellow

(...)

Your skin, oh yeah your skin and bones
Turn in to something beautiful
D'you know? You know I love you so
You know I love you so

Carta para o melhor mestre

Professor, que saudades!

Ando há já algum tempo para lhe contar uma decisão que tomei, mas sempre que lha tentava expressar faltava-me forças e coragem, mas agora que me sinto capaz, dir-lhe-ei!
O professor sempre soube que eu tenho uma grade paixão pela música, mas aquilo que eu amo mesmo é cantar. E eu quero mesmo ter um futuro no qual o canto faça parte do meu dia a dia, e quem sabe (esperemos) seja até mesmo a minha profissão. A minha mãe sabia disso, e sempre ouviu os meus suspiros desanimados sobre o assunto, pois sei que será com certeza muito difícil. Então, ela lembrou-se de algo novo que me poderia animar. O Hot Club Portugal. Fiquei intrigada com a ideia, e não sei porque, houve algo que me disse para me agarrar com todas as forças a esta oportunidade. Foi muito, muito, mas muito dificil. Primeiro pela fase inicial de me sentir pesarosa por ter de deixar a EMNSC para entrar para o Hot Club, e consequentemente por ter de deixar o professor (assim como o professor Piloto). Depois, era a pressão que sentia quanto a entrar numa escola nova, a qual desconhecia completamente, assim como as pessoas dentro dela, fiquei nervosissima. E, para variar, a pressão que senti, porque eu TINHA de entrar para aquilo, algo me dizia que eu TINHA de conseguir, e eu tinha sempre em mim a sensação de que seria dificil de entrar para lá, por ser uma escola com tão boa fama e prestígio.
Embora eu quisesse muito alcançar a minha admissão na escola, parecia haver alguma coisa contra isso. A partir do momento que decidi inscrever-me, acontecia sempre algo de mal. No dia da minha audição, tive de apanhar o comboio para lá. Não é que estava na estação à espera do comboio e anunciam um acidente de anulou os horários, e não haveria comboio por bastante tempo. Fiquei stressadíssima, esperei cerca de 1:30h na estação, uma pilha de nervos, a pensar que ia faltar à audição. Eu já quase chorava. Mas lá veio o comboio, e apesar de ter chegado bastante atrasada à audição permitiram-me fazê-la. O profesor que ma fez ficou muito entusiasmado com a minha voz, e disse-me logo que tinha passado, e tinha conseguido entrar no HCP. Foi uma festa, eu até fiquei emocionada, assim como toda a minha familia. Ahah, nesse dia, para comemorarmos, até fomos jantar fora, e todos brindaram à minha ''vitória''.
Mas claro, nem tudo são rosas, e poucos dias depois, quando fui fazer a incrição para os horários, foi-me dito que não havia horários compatíveis com o meu horário escolar. Não havia maneira de entrar, eles não tinham alunos suficientes para formar uma turma para a tarde. Fiquei de rastos: depois de tanto esforço, dedicação, stresse e felicidade, tudo o que tinha feito não tinha dado em nada. Passei uma tarde inteira a chorar.
Mas felizmente a minha mãe não desistiu, e insistiu tanto com eles para que eu conseguisse entrar que lá me arranjaram uma solução, que devo admitir me deitou abaixo, pois essa solução obrigaria os meus pais a pagarem 800 e tal euros. Ponderei sobre o assunto, e no dia em que decidi desistir e optar por falar com os meus pais, informando-os de que eu até já me sentia desmotivada com tantas dificuldades que me apareceram, e que com certeza não valeria a pena tanto esforço. Mas quando me dirigi a eles para lhes comunicar a minha decisão eles lançaram-me um largo sorriso vitorioso, iformando-me que já estava inscrita. A minha mãe estava orgulhosa dela mesma por ter conseguido que eu lá ficasse. Eu fiquei contente, afinal de contas, era mesmo isto que queria, mas algo me deixou de pé atrás... Eu pensei que com tantos obstáculos, se calhar não era suposto eu entrar.
O meu primeiro dia de aulas lá foi na passada segunda feira, dia 26. Eu estava de novo uma pilha de nervos. (Eu não sei se o professor sabe, mas para lá, quem vai para canto, tem de se comprar um microphone. Eu não sabia, fiquei completamente fascinada e entusiasmada! Fui comprar o microphone, e quando cheguei a casa e o agarrei e comecei a cantar em frente ao espelho foi tão assustador que o arrumei e só voltei a desembrulha-lo na segunda para o levar para a aula.) Ainda por cima ia ter uma disciplina que nem sabia como é que funcionava. ''Combo'', uma disciplina de conjunto de vários instrumentos - mas quais? Quantos? Haveria mais alguém a cantar nesse ''combo'', como eu? Como é que isso funcionava? - e eu estava mesmo a ver que não me ia sair nada por causa da vergonha.
Quando estacionamos o carro e sai, eu encarei a escola e disse alto: Eu não sei porque é que estou a fazer isto. Já me arrependi. Realmente só eu é que me meto nestas coisas.
Entrei e dirigi-me à minha sala, e espreitei lá para dentro. Vi 2 rapazes e um adulto, mas o senhor da secretaria tinha-me informado que o professor ainda não tinha chegado, por isso aquele adulto não poderia ser o professor. Fiquei à espera que o professor chegasse, mas fiquei do lado de fora da sala. As minhas pernas tremiam imenso, eu estava a ver que caia ali. Não tive de esperar muito tempo, fiquei 3 minutos à porta da sala e o professor apareceu. Alto, meio arruivado, de olhos claros e um sotaque muito engraçado, convidou-me a entrar na sala à sua frente. Era inglês, com certeza. Entrei e ele fechou a porta atrás de si, enquanto eu me encostava à parede mais próxima da entrada. Os dois rapazes observavam-me, e o que estava mais perto de mim ofereceu-me o lugar vazio ao seu lado, dizendo que se encontrava livre. Eu acenei. disse ''sim sim!'' mas mantive-me em pé. Ele olhou para mim, e fez um trejeito com a cara. De certeza que estava a pensar que eu era doida. O professor disse-nos que iamos começar e eu lá me sentei ao pé do rapaz que me tinha oferecido a cadeira. Conversamos com o professor e ele informou-nos do que iamos fazer. Apresentámo-nos todos e rapidamente percebi que o rapaz que me oferecera o lugar que ocupava agora era o guitarrista, o outro rapaz era o pianista, e o adulto era o trompetista. Ah! Percebi também que eu era a única rapariga, assim como a mais nova. O professor saiu e foi buscar-nos partituras, e quando ele saiu entrou outro rapaz, bastante afugueado e arfar. Ele também fazia parte da nossa aula e era o baterista, e estava assim porque tinha vindo a correr da Faculdade. Eu continuava a ser a única rapariga, e claro, a mais nova. Agora muito resumidamente, trabalhamos todos muito bem, foi divertidíssimo, o professor gostou muito da minha voz, e adorou que logo na primeira aula conseguissemos tocar dois standarts. Eu posso afirmar que nunca me tinha sentido tão livre na minha vida. A aula acabou e ficámos de nos encontrar de novo na próxima segunda. Saí do edificio, e fiz o que me apetecia: berrei ''já devia ter feito isto há mais tempo!!'' A minha mãe não parava de sorrir, e todo o cansaço que eu tinha acumulado durante o dia, miraculosamente tinha desaparecido. Quando cheguei a casa estava tão contente que até lacrimejei um pouco e liguei logo a imensas pessoas a contar como tinha sido.
Agora... Agora sei porque é que eu me sentia na obrigação de entrar. Agora sei porque é que eu sentia que entrar era uma necessidade.
Eu queria ter-lhe contado tudo isto há mais tempo, e quem sabe, pessoalmente! (: Mas como deve imaginar faltou-me a coragem, e senti-me horrivel, porque senti que o estava a abandonar. Por isso, quase todos os dias pego na flauta e faço surgir os meus desvaneios livres.
Há algo que gostava de lhe pedir: Eu amava que me informassem quando é que vão fazer audições, pois eu espero ter disponibilidade para vos ir visitar e ver os vossos progressos.
Obrigada por todos estes anos, todo o apoio, os miminhos e por me estar sempre a motivar e puxar para cima. Garanto que hoje não seria como sou se não fosse o professor. E garanto, isto não é um ''adeus'', mas sim um ''até um dia''! (:
Beijinhos enormes e cheios de saudades,
Inês.

domingo, 2 de outubro de 2011

Posso contar-te uma coisa?

Nunca ninguém me fez rir e sorrir como tu fazes.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Jazz

Lisa Ekdahl - It Had To Be You


It had to be you
It had to be you
I wandered around and finally found

somebody who
could make me be true,
could make me be blue,
and even be glad just to be sad thinkin’ of you.

Some others I’ve seen might never been mean
might never been cross or tried to be boss,
but they wouldn’t do.
'Cause nobody else gave me that thrill.
With all your faults, I love you still.
It had to be you,
had to be you,
had to be you.

Be My Baby - Aurea

The night we met
I knew I needed you so
And if I ever had the chance
I'd never let you go
So won't you say you love me
I'll make you so proud of me
We'll make 'em turn their heads
Every place we go
So won't you please

Be my, be my baby
Be my little baby
My one and only baby
Say you'll be my darling
Be my, be my baby
Be my baby now
My one and only baby

I'll make you happy, baby
just wait and see
For every kiss you give me
I'll give you three
Oh, since the day I saw you
I have been waiting for you
You know I will adore you
Till eternity so won't you please

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Don't Ask Me Why


Não me perguntem porquê, mas hoje fizeste-me falta.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Querida Mãe,


Mãe, vai a um tradutor qualquer, e traduz isto (:
A minha Mãe é a Mulher mais linda do mundo e fez 47 aninhos LINDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOS
P.S.: Amo-te.

sábado, 24 de setembro de 2011


Adoro os momentos em que somos só nós. Em que toda e qualquer brincadeira parva faz sentido, apenas porque é feita com ele. Todo e qualquer riso é verdadeiramente um sinal de pura felicidade. Eu gosto de me manter deitada sobre o seu peito nu, e fechar os olhos. Fecho-os para que possa imaginar que vou ficar assim até ao fim dos tempos, que vamos ser sempre um ''nós''. Fecho-os para sentir com mais intensidade a melodia do seu coração, que de todas as vezes é uma nova canção de embalar, nunca é a mesma. E sentir as suas mãos grandes à volta do meu ser frágil, faz-me sentir protegida, como se à nossa volta houvesse uma barreira que não pode ser quebrada por nada nem ninguém.
Um dia quero que isto seja assim prolongado por uma noite dentro, em que o silêncio confortável se irá impor e substituir o riso que aos poucos e poucos se irá desvanecendo, deixando de resistir ao sono que se fará notar.
Essa noite poderá ser infindável.
Quando de manhã acordar e sentir ainda o seu abraço forte a apertar-me, e ao abrir os olhos ver que permanece ali ao meu lado aquele que mais amo, a dormir pacificamente à minha frente, na sua forma mais pura sem sequer imaginar que o contemplo enquanto lhe restam ainda alguns minutos de sono... Nesses minutos irei observar as linhas perfeitas da sua face, a maneira como o cabelo despenteado flutua na almofada. Irei sentir o respirar leve, e irei observar o peito nu a subir e a descer calmamente, não apresentado quaisquer sinais de pressa.
Essa noite poderá ser infindável.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

I Hate These Days


Detesto estes dias. Nestes dias, toda e qualquer motivação que pareça espreitar é logo substituída por algo que parece não saber que está a mais. Estes dias, em que tudo o que corre bem é derrubado por todo o inimaginável de toda e qualquer coisa que poderia correr mal.
A organização da minha vida está agora de patas para o ar. Aliás! Qual organização? Não há, está uma bagunça completa, tanto que por vezes não sei para onde me virar, e inevitávelmente começo a desesperar. E às vezes eu desejava mesmo que pessoas que tanto significam para mim conseguissem compreender as minha dificuldades passageiras, perceber o meu esforço como amiga e namorada a tentar conciliar tudo na minha vida, de modo a que tudo conjugue na perfeição, e eu agradecia que essas mesmas pessoas tentassem parar de (sem querer, acredito) fazer o final perfeito (ironia) para o meu dia de merda com porcarias sem qualquer relevância.
Obrigada pela atenção.

Tio

Quem pensas que és? Quem pensas que és a brincar assim com a preocupação e a saudade de nós, aqueles que te amam, enquanto te escondes atrás de mentiras, falsidades, ciúmes, invejas e rancor daquelas que te maltratam?
Como te atreves a estar presente na minha vida desde que me conheço, e, assim do nada, abandona-la, destruindo por completo o meu conceito de família perfeita completamente junta? Como te atreves a retirar da minha vida e abraço a menina dos meus olhos? Como te atreves deixar que ela faça com que eu perca o crescimento único e rápido da pequenina? Como te atreves a deixar-me meses a fio sem informações, sem um olá, uma notícia, uma visita, nada? Como consegues a ser tão frio e despegado de nós, tio?