
"Meu amigo verdadeiro, quem me vos levou tão longe? (...) A vós contava eu tudo. Como vós vos fostes, tudo se tornou tristeza (...). Tudo me foi tirado, no meu mal nem remédio nem conforto houve aí. (...) Coitada de mim, que estou falando e não vejo ora eu que leva o vento as minhas palavras, e que me não pode ouvir a quem falo! (...) Das tristezas não se pode contar nada ordenadamente, porque desordenadamente acontecem elas, e também por outra parte não me dá nada que o lea ninguém, que eu não o faço senão para um só, ou para nenhum (...)."
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