Bye my love

Chegámos ao limite love. Nada disso te poderei oferecer, pois não te posso oferecer algo que nem eu mesma possuo. O teu murmúrio que lamenta suavemente a tua perda e procura inútil, aperta devagar e abruptamente o meu coração, e deixa-me sem ar, como se o meu veneno (o de não te conseguir amar) me atacasse a mim também, como te ataca a ti.
Odeio que ajas assim, que não tenhas interesse em te moveres se não estiver por perto, e que te movas e afastes enquanto escondes por trás das mãos trémulas os olhos brilhantes e frustrados quando estou. Não sabes a dor que me causa, impor-te eu mesma, dor, a ti.
Desculpa, mas todas as palavras que ultrapassam as fronteiras da amizade pura, e começam a esgueirar-se para o amor cego, estão gastas, e não são capazes de se deixar utilizar na nossa relação. Desculpa, mas tens de me esquecer, pois tudo o que possa tentar fazer por nós se mostraria inútil, quando o sentimento que lá estaria seria oco. Desculpa, mas tens de dizer Adeus. Adeus love.